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Softwares Educacionais de Apoio ao Ensino de Deficientes Intelectuais e Autistas
Com o alto custo das tecnologias assistivas e a
impossibilidade de consegui-las junto aos governos, muitas adaptações e
tecnologias inovadoras de menor custo estão sendo feitas. Uma pessoa com
deficiência visual pode, por exemplo, utilizar um aplicativo em seu celular ou
tablet para escâner um texto e convertê-lo em áudio; digitar apenas com a voz;
utilizar seu celular somente com comando de voz etc. Pode, ainda, utilizar
aplicativos para se localizar, se locomover, se comunicar, estudar, trabalhar e
se divertir. Isso mesmo! É surpreendente ao ver
uma pessoa com deficiência visual utilizando as novas tecnologias e fazendo
disso uma ferramenta útil para o seu dia a dia. O entretenimento faz
parte da vida de todas as pessoas e a pessoa com deficiência também quer se
divertir. Também tem direito ao lazer.
É possível assistir a filmes e peças de teatro com áudio
descrição ou legendas com aplicativos específicos no celular. É possível
utilizar aplicativos para saber mais sobre lugares acessíveis, tais como
cidades, hotéis, restaurantes e passeios que possuem acessibilidade.
Uma pessoa surda pode se comunicar com ouvintes, e
vice-versa, por meio de aplicativos como esses disponíveis,Alguém com
deficiência intelectual ou paralisia cerebral pode se comunicar por meio de
aplicativos também. Uma pessoa tetraplégica ou com mobilidade muito reduzida
pode usar computadores e dispositivos moveis com a voz, e assim por diante.
E muitos desses aplicativos são gratuitos e exigem
pouco de seus dispositivos.
Além dos aplicativos para dispositivos móveis, há
uma série de outras tecnologias, tais como impressora 3D, realidade aumentada,
gadgets vestíveis, internet das coisas, games, segunda vida, segunda tela e
muito mais.
E o uso das tecnologias para a
acessibilidade e inclusão só tende a crescer no Brasil e no mundo. Mas, para
isso, é preciso que as escolas, universidades, governos, empresas e sociedade
se unam para incentivar, apoiar, financiar projetos desse tipo. Alunos do
ensino médio e universitário em diversos lugares do Brasil desenvolvem projetos
incríveis, assim como start-ups, empreendedores sociais, ONGs etc., e é preciso
apoiar isso! Mas a falta de informação
nos leva a ignorar não somente a existência de determinadas minorias, como de
certas tecnologias e possibilidades que tornariam nossa sociedade mais justa e
mais inclusiva.
Neste sentido, de levar mais informações, de
difundir o tema, de ajudar e orientar pessoas com e sem deficiências, empresas
e a sociedade em geral, bem como de cobrar do poder público maior atenção ao
tema.
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